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Processo de cassação de Pacheco e Massocco tem novos desdobramentos

Concórdia – O jornalismo da Atual FM teve acesso a mais alguns detalhes do despacho do juiz eleitoral da Comarca de Concórdia que está julgando o processo de cassação de mandato do prefeito Rogério Pacheco (PSDB) e do vice Edilson Massocco (PR). No encaminhamento o magistrado indefere a suspeita levantada por partidos de oposição por abuso de poder econômico.
Nesse caso, prefeito e vice não irão responder por abuso de poder econômico, já que o juiz Kledson Gewehr indeferiu o pedido das representadas. Além disso, o magistrado afastou do processo um empresário, que seria dono de um posto de combustíveis, e três parentes de Edilson Massocco que faziam parte do processo que tramita na Justiça Eleitoral.
A Polícia Civil indiciou apenas quatro pessoas por supostamente ter recebido combustível (10 litros), sendo que duas não são eleitores de Concórdia, segundo informações dos autos do processo.
Ainda no encaminhamento, o juiz explica que em caso de comprovação de que apenas quatro pessoas teriam recebido 10 litros de gasolina, em uma cidade do porte de Concórdia e com 50 mil eleitores, o número da oferta de combustível, não influenciaria no resultado do pleito municipal – levando em conta o reduzido número de eleitores atingidos.
O processo tem como base uma denúncia feita ainda no mês de setembro por Marcos Antônio Santin, 49 anos, que afirmou em seu depoimento ser coordenador de campanha da coligação que tinha César Luiz Pichetti (PSD) candidato a prefeito. Uma segunda representação também foi feita na tentativa de impedir que os eleitos fossem diplomados ainda no mês de dezembro do ano passado também pelos partidos de oposição (PSC, PSOL e PCdoB) que teve na chapa Neuri Santhier e Vilmar Comassetto na disputa.
O juiz eleitoral marcou para o próximo dia 22 uma audiência com o interrogatório de testemunhas do Fórum da Comarca. Por enquanto, não houve nenhuma comprovação de ilegalidade ou qualquer relação dos candidatos. O processo continua tramitando na Justiça Eleitoral aguardando uma sentença se houve ou não captação ilícita de sufrágio.

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