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Projeto que autoriza R$ 2 milhões para zerar fila de exames é aprovado no Legislativo de Concórdia

Concórdia – O projeto de lei que trata da suplementação de recursos de R$ 2 milhões para que o município possa zerar as filas dos exames que vem desde 2012, foi aprovado em primeira votação na noite desta quarta-feira. Apesar de unanimidade dos votos, o projeto teve, mais uma vez, pontos de vistas diferentes sobre os recursos entre vereadores de situação e oposição.
O líder do governo, Fabiano Caitano (PSDB) explicou que o valor será utilizado para zerar a fila de exames, além de comprar medicamentos e atender demandas judiciais. “São recursos importantes para zerar uma fila que se arrasta há um bom tempo e que precisa efetivamente ser resolvida”, destacou.
O apoio ao projeto veio também do líder da bancada do PR, Anderson Guzzatto, disse que a aprovação representa que mais de 3 mil pessoas possam ser beneficiadas. “Saúde é uma prioridade e parabenizo o trabalho da pasta pela iniciativa, porque quem ganha é o município de Concórdia”, destacou.
O vereador Jaderson Miguel (PSD também reforçou a importância de aprovar o projeto, para atender as pessoas, que esperam na fila.
Closmar Zagonel (PMDB) disse que votaria de forma favorável, mas ressaltou “que as pessoas precisam ser atendidas mês a mês e que a fila não volte a se formar lá na frente”. Disse que reconhece que a fila vem desde o governo passado, mas que espera que a atual administração encontre uma forma de manter a demanda em dia “para que não seja preciso anunciar um novo mutirão daqui um tempo”.
A divergência foi feita pelo vereador Evandro Pegoraro, líder da bancada do PT, e focou na origem dos recursos.”Nós sabemos o quanto é importante resolver os exames. Hoje a demanda por exames cresceu, graças a tecnologia, seja em qualquer área. Espero que a fila seja zerada. A demanda reprimida é do nosso governo e do atual governo. Mas também quero fazer justiça: estes R$ 2 milhões são de uma gestão financeira equilibrada do governo passado.
Se ficou alguma demanda represada, agora tem dinheiro para fazer. Disseram aqui na Câmara que não chegava a R$ 8 milhões em caixa, mas com a suplementação de hoje, do superávit, já são mais R$ 11 milhões suplementados. Portanto, se ficou alguma demanda, deixamos dinheiro em caixa para fazer, porque foi um governo planejado e com credibilidade”, afirmou.
O vereador do PSDB, Valcir Zanella, disse que a situação vem de “longo de tempo” e que “não precisa se buscar culpados mas soluções”. Pontuou que quando o governo federal falha no repasse ao Estado, este falha no repasse aos municípios, desequilibrando os atendimentos. “Também é importante ressaltar que a economia que a atual administração vem fazendo, como por exemplo, o corte de 160 cargos comissionados”, pontuou.
Já o vereador Mauro Fretta (PSB), que é relator da Comissão De Economia, Finanças, Orçamento E Tomada De Contas, afirmou que não concordava com afirmação do vereador Pegoraro. “Se a Prefeitura tinha dinheiro em caixa, não poderia ter brincado com a saúde do cidadão, por causa de um valor de R$ 2 milhões. São 4 anos de espera.
Me coloco no lugar destas pessoas que estão esperando desde 2012 por um exame. Ou morreram ou a gente nem sabe o que pode ter acontecido”, disse ao reforçar que entende que o município entra em uma nova forma de gestão apontando como exemplos, “a mudança na aquisição de brita e a na internet de uma secretaria, onde, por 1 Mega se pagava mais de R$ 900,00 e agora se paga R$ 129,00 por 10 Megas”. (Ascom Câmara de Vereadores)

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