Projeto que garante autonomia para melhorar acessos de propriedades é aprovado

Concórdia – O Projeto que acresce novo parágrafo à revisão do Plano Diretor Municipal Rural de Concórdia, foi aprovado em primeira votação na Câmara de Vereadores. Na prática, o documento deve permitir que a administração tenha autonomia para realizar melhorias aos acessos das propriedades rurais até o setor da produção.
Isso deve facilitar, por exemplo, que as máquinas otimizem os trabalhos quando estão em determinada localidade. “Dará agora autonomia, legalidade, para que possa fazer essas melhorias quando esses equipamentos estiverem próximos às propriedades dos nossos produtores rurais”, frisa o vereador Artêmio Ortigara (PL).
Ele salienta um dos incisos que a mudança deve permitir intervenção: “estradas de produção: aquelas que dão acesso às propriedades rurais e servem para escoamento da produção e recebimento de insumos, e que dão acesso às residências, aos locais de carga e descarga de suínos, aves, gado e produção de leite.”
FUSÃO DE SECRETARIAS
Sobre o projeto, o vereador Closmar Zagonel (MDB) salientou a importância do projeto e diz que a cobrança se arrasta por anos. “Ele vem atender uma necessidade, pois é uma questão muito estranha.
Às vezes tem uma máquina da Secretaria de Transportes na frente da propriedade e tem que vir embora e voltar uma da Secretaria de Agricultura para fazer o serviço dentro da propriedade. Esse projeto autoriza a estrada da produção para beneficiar as atividades principais dos produtores”, afirma.
Zagonel defende ainda que poderia haver a fusão das duas secretarias. “O trabalho é o mesmo, o equipamento também. O gasto é público e tem que atender o agricultor. Não precisa dessa correria”, ressalta. “Esperamos que os agricultores sejam realmente atendidos. Temos que registrar que as estradas gerais estão boas, mas o problema é dentro das propriedades”.
CASAGRANDE
Claiton Casagrande (PL) também comentou o assunto. “É aparentemente algo bem simples, mas que significa muito para a área rural. Uma das grandes reclamações era que passava as máquinas para fazer a manutenção das estradas gerais e, por uma questão de legalidade, acabava não fazendo os serviços nas propriedades”. (Ascom Câmara de Vereadores)