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Vereadores defendem parceria entre Estado e HSF para facilitar necropsias; estrutura do IML em Concórdia é precária e precisa de investimentos

Concórdia – Os veadores Claiton Casagrande, Artêmio Ortigara, Anderson Guzzatto, Fabiano Caitano, Jaderson Miguel e Valcir Zanella, encaminharam ao Legislativo Municipal um requerimento solicitando ao Hospital São Francisco para que analise a possibilidade de operacionalizar os serviços do Instituto Médico Legal (IML) na estrutura do necrotério da unidade hospitalar. A medida foi tomada pelos parlamentares devido as condições precárias da atual sala de necropsia do IML de Concórdia que atender pelo menos 14 municípios do Alto Uruguai Catarinense.
De acordo com o requerimento, os vereadores pedem ao diretor do Hospital São Francisco, Claudemir Andrighi, que analise a possibilidade de uma parceria com o Governo do Estado para ceder o espaço visando atender as necropsia em períodos mais críticos, principalmente durante a noite e madrugada. Nesses dois períodos a sala de necropsia do IML de Concórdia não apresenta condições de trabalho aos médicos legistas e auxiliares de medicina legal.
Nos últimas meses a polêmica voltou a ser tratada pela imprensa local após a morte de duas pessoas. Os corpos foram liberados para os atos fúnebres somente no dia seguindo, depois que o médico fez todo o trabalho durante o período do dia em função da condição precária da estrutura, sobretudo da iluminação interna da sala de necropsia.
Os vereadores ainda pontuam que o recolhimento dos corpos é feito pelas auxiliares, que dirigem o carro conhecido como rabecão e muitas vezes contam com auxílio de populares e na chegada na sede do IML precisam descarregar os corpos sozinhas. Em caso de trabalho durante o período da noite soma-se a falta de segurança no local e também de iluminação.
Descreve ainda o documentos dos vereadores que na sala de necropsia o médico conta apenas com duas lâmpadas fluorecentes, duas janelas basculantes pequenas e uma luminária antiga para clarear o local. Isso, acaba impossibilitando o trabalho durante o período noturno. Em alguns momentos, os servidores também optaram em deixar os corpos dentro do rabecão devido as condições da estrutura da sala de necropsia devido a facilidade que os animais podem ter acesso ao local, pois não se tem grades na parede onde está a geladeira da sala de necropsia.
A ventilação também é outro problema grave e, em caso de corpos em decomposição o cheiro acaba prejudicando o andamento dos trabalhos. Segundo documento assinado pelos vereadores o IML foi construído há 30 anos e precisa de uma revitalização. Além disso, precisa de novos equipamentos visando dar condições de trabalho aos servidores e tranquilidade para as família que dependerão do serviço.
Abaixo documento em anexo

 

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