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Destino da UPA volta a ser debatida na Câmara de Vereadores de Concórdia


Concórdia – A participação do secretário de Saúde de Concórdia, Sidnei Schmidt, na sessão da Câmara desta terça-feira (8) voltou gerar debate sobre a UPA. Convidado pela Comissão de Saúde, ele deu explicações sobre o destino do prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que não deverá funcionar. A polêmica rendeu um embate de opiniões entre situação e oposição.
Schmidt explicou que o imóvel construído para a UPA deverá abrigar uma Estratégia Saúde da Família e também a Unidade Básica de Saúde, que hoje funciona no Centro da cidade. E explicou ainda que a atual administração negocia com o Governo Federal para que possa fazer o direcionamento, que obrigatoriamente tem de ser à área da saúde.
O vereador Edno Gonçalves (PDT) disse ter visitado recentemente a UPA e percebeu a depreciação pelo tempo.

“Esperamos que realmente logo venha a ser inserida alguma atividade naquele prédio. Não sei qual será a análise da sociedade com relação aos órgãos que vão pra lá. Infelizmente, R$ 782 mil foram devolvidos pela não abertura da UPA”.

Líder do governo
Fabiano Caitano (PSDB) relembrou ações da administração anterior sobre a UPA, quando inclusive foi direcionada a terceirização da unidade. “Não abriram. E o pior: um espaço pronto, que não era utilizado, mas que tinha um funcionário nomeado e pagamentos de faturas de luz naquele local”, afirma.

“Um prédio que não atendeu ninguém e pagávamos R$ 3 mil por mês de fatura de luz. Foram comprados materiais, com gasto de R$ 115 mil em equipamentos para algo que não tinha previsão de abertura”.

Oposição fala em “sepultamento da UPA”
Evandro Pegoraro (PT) defendeu que a UPA seria aberta. “Tanto é que o edital estava lançado. Os caminhos estavam planejados para isso. Ficou um tempo fechada para que pudéssemos levantar, contratamos uma pessoa para os estudos. O vereador que aqui estava se intitulava pai da UPA e hoje é prefeito”, diz.

“Eu queria ver aqui passos para a abertura da UPA e não para o fechamento. Foi trabalhado somente para justificar e não o esforço para a abertura, pois quem perde com isso é o povo”.

O vereador André Rizelo (PT) salientou que o esforço para melhorar as condições de saúde é comum e constante. Além disso, relembrou discursos da época de campanha, onde o atual prefeito Rogério Pacheco falava sobre a abertura da UPA. “Ela também foi promessa de campanha da atual administração. Então vou comprovar aqui nessa tribuna, que não foi cumprido”, garante.
(Informações ASCOM/Câmara de Vereadores de Concórdia)

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