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Leptospirose e perdas na agricultura marcam enchente histórica no Rio Grande do Sul

RS – O número de mortes por leptospirose no Rio Grande do Sul subiu para 13 após os recentes temporais e cheias que assolaram o estado. Nesta terça-feira (4), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou mais cinco óbitos causados pela doença, que é transmitida pela água contaminada pela urina de ratos.

As vítimas eram todas homens, com idades variando entre 30 e 69 anos. Além disso, outras sete mortes estão sendo investigadas pela SES, enquanto cinco óbitos foram descartados após exames.

As enchentes, ocorridas entre abril e maio, provocaram danos em mais de 206 mil propriedades rurais, conforme um levantamento divulgado pelo governo estadual também nesta terça-feira (4). O relatório indicou que 9,1 mil localidades sofreram transtornos significativos.

O setor agrícola foi duramente afetado. As perdas diretas em animais impactaram 3,7 mil criadores, com um total de 1,1 milhão de aves mortas. Houve também perdas substanciais de bovinos de corte e leite, suínos, peixes e abelhas. As enchentes destruíram construções e instalações de 19,1 mil famílias rurais, incluindo casas, galpões, armazéns, silos, estufas, açudes e aviários.

A produção de grãos sofreu grandes prejuízos, com a soja sendo a mais afetada. Foram perdidas 2,7 milhões de toneladas, o que representa cerca de 12% do total esperado. Outras perdas incluíram milho silagem (721 toneladas), milho (354 mil toneladas) e arroz (160 mil toneladas).

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