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POLÊMICA: Prefeitura queria "carimbaço", mas membros do Conselho não irão aprovar relatório da UPA

Concórdia – O Conselho Municipal de Saúde não pretende aprovar a medida adotada pela Prefeitura de Concórdia em não abrir a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O encaminhamento foi dado durante reunião do Conselho – nessa semana – em Concórdia. São 16 membros que por unanimidade são contra a posição da Secretaria Municipal de Saúde em não ativar a Unidade de Pronto Atendimento alegando questões financeiras.
O presidente Valdir Azeredo e Silva disse que o encontro nessa semana reuniu o secretário Municipal de Saúde, Sidinei Schmidt, para apresentar o estudo que aponta um custo mensal de até R$ 1 milhão visando o funcionamento da UPA. O presidente reitera que a Prefeitura apresentou o relatório com decisão já tomada de não abrir a UPA. Portanto, não teria motivo o relatório em passar pelo crivo do Conselho Municipal de Saúde.
Azeredo e Silva também reitera que o Conselho de Saúde de Concórdia foi o último a saber sobre a não abertura da UPA. Além disso, nenhuma discussão foi feita e nenhum membro teve acesso ao estudo apresentado na Câmara de Vereadores. O presidente lembra que a Prefeitura só queria que os membros do Conselho endossassem o documento, o que não vai ocorrer por ter sido uma decisão unilateral do Executivo.
“Colocaram a faca no nosso pescoço e queriam a aprovação”, disse. Azeredo e Silva também enfatiza que o Conselho não opinará em decisão já tomada, ou seja, de deixar fechada a Unidade de Pronto Atendimento de Concórdia e viabilizar outros serviços na estrutura construída na gestão passada.

“O documento veio para o Conselho dar um ‘carimbaço’, mas não concordamos com a posição”, lamentou.

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