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Prejuízo no campo em SC causado pela chuva chega a R$ 19,3 milhões

SC – As estimativas preliminares dos prejuízos da chuva no campo em Santa Catarina estão em torno de R$ 19,3 milhões. Os dados foram levantados pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri). Segundo o levantamento, as principais culturas danificadas foram as safrinhas de feijão e milho, que estão em fase final de colheita, e a produção de leite.
As regiões mais atingidas foram o Oeste, Extremo-Oeste, Sul e o município de Rio do Sul. O relatório utilizou dados levantados pelas gerências regionais da Epagri e por técnicos. O período considerado para os cálculos de prejuízos é de 27 de maio a 9 de junho.
Confira o levantamento de perdas por região:
São Miguel do Oeste
A produção de leite na região gira em torno de 1,7 milhão de litros por dia, e as perdas nesse período de chuvas chegam a 10%. Considerando o preço médio pago pelas agroindústrias, que é de R$ 1,39/ litro, e os 14 dias de chuva, o prejuízo já soma mais de R$ 3,3 milhões.
Rio do Sul
Com uma safrinha de feijão esperada de 3,1 mil toneladas, as regiões de Rio do Sul e Ituporanga devem perder cerca de 500 toneladas do grão. Em termos financeiros, os prejuízos podem chegar a R$ 940 mil.
Chapecó
Para as microrregiões de Chapecó, Concórdia e Xanxerê, que somam 71 municípios, as estimativas para a safrinha de feijão eram de 22,2 mil toneladas de produção. Como metade da área plantada já foi colhida, a chuva comprometeu a colheita e a qualidade de 50% da safra.
Joaçaba
Os prejuízos maiores são na atividade leiteira, com redução de até 15% na produção diária. De acordo com o técnico da Epagri da região, Evandro Anater, considerando um volume de captação de 300 mil litros por dia e o preço de R$ 1,30/litro, o prejuízo pode passar de R$ 682 mil em 14 dias.
A safrinha do milho para silagem foi bastante afetada também, com tombamentos em algumas áreas. No milho grão, são esperadas poucas perdas. A colheita tem avançado nas últimas semanas, sobrando menos de 10% da área plantada por colher. (Diário Catarinense)
 
 

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