Os filhos alegam que o peso e o tamanho do corpo entregue não correspondem às características físicas da mãe, que era de estatura mediana e pesava cerca de 60 kg, enquanto o corpo recebido era mais alto e pesava mais de 100 kg.
A causa da morte mencionada no atestado de óbito como “pneumonia viral provável Covid-19” e diabetes também é questionada pela família.
Inicialmente, o pedido de exumação foi negado em primeira instância, mas a apelação ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina foi provida por unanimidade. O Tribunal justificou que o cenário pandêmico excepcional poderia ter ocasionado erros na entrega dos corpos para sepultamento, dado o aumento exponencial de mortes e a sobrecarga dos hospitais e funerárias.
Apesar da decisão favorável publicada em 29 de junho de 2023, a exumação ainda não foi realizada. A filha de Maria Edione expressou sua frustração, destacando a angústia de esperar há três anos para confirmar a identidade do corpo enterrado no Cemitério de Herval d’Oeste.
A família apela para os órgãos públicos cumprirem a determinação judicial.
O advogado da família, Álvaro Alexandre Xavier, entrou com um pedido de cumprimento de sentença para que a Prefeitura de Herval d’Oeste realize a exumação o mais breve possível. Ele ressaltou que a situação vem se arrastando há três anos, intensificando o sofrimento dos filhos, que buscam apenas a certeza de que o corpo no túmulo é realmente o de sua mãe.
As informações foram divulgadas pelo jornalista Caco da Rosa