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Justiça nega indenização milionária pedida por familiares de jovem que caiu de prédio e morreu

Piratuba – O desembargador Roberto Luiz Guglielmetto manteve a sentença que negou a indenização milionária de R$ 1,7 milhão para familiares de Geovane Longui. O jovem morreu ao cair da escada de um prédio em construção no dia 19 de novembro de 2022, na Avenida 18 de Fevereiro, em Piratuba.

Informações apontam que, Geovane caiu da escada da obra e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital de Piratuba/Ipira, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os pais, irmão e sobrinho de Longui entraram com um processo na Justiça do Trabalho contra as empresas Fontana Construções e Ferrari Informática. Eles estavam pedindo R$ 1,7 milhão em danos morais.

De acordo com o empregador, Geovane estava na obra procurando um lugar para ficar, pois havia se desentendido com familiares. Ele não estava em horário de trabalho e nem mesmo na atividade para que fora contratado. Segundo o empresário, o jovem fazia uso de medicamentos para epilepsia e maconha, e havia ingerido bebida alcoólica na noite anterior, colocando em risco a sua própria vida.

Conforme o advogado do Fontana Construções, Rodrigo Casagrande, após a decisão de segunda instância, os familiares de Geovane apresentaram o recurso de revista, o qual foi julgado improcedente. Por não apresentar recurso da decisão, o processo transitou em julgado e encerrou o prazo para recurso na terça-feira, dia 18. Na quarta-feira, dia 19, o juiz da Justiça do Trabalho de Concórdia determinou o arquivamento da ação processual.

Bernardo Souza

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