Em sua primeira manifestação após o segundo turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) agradeceu os 58 milhões de votos que recebeu no último domingo (30) e disse que as manifestações pelo país são “fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu processo eleitoral”.
Em um discurso de dois minutos, Bolsonaro não fez referência à vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em um breve pronunciamento que durou cerca de dois minutos, Bolsonaro afirmou que sempre respeitou a democracia brasileira.
— Sempre fui rotulado como antidemocrático. Ao contrário dos meus acusadores sempre joguei dentro das 4 linhas da Constituição. Nunca falei em controlar a mídia e as redes sociais — disse.
Além disso, encerrou seu pronunciamento citando alguns lemas de seu governo.
— Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e progresso. (…). É um honra ser um líder de milhões de brasileiros. Vou seguir defendendo a liberdade econômica, religiosa e as cores verde e amarela do Brasil.
Sem citar a vitória de Lula, o presidente agradeceu os votos que recebeu e afirmou que continuará cumprindo a Constituição. Ele disse ainda que ‘manifestações pacíficas são bem-vindas’ e criticou ocupações.
Bolsonaro se reuniu com ministros antes de fazer a declaração à imprensa, como Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Victor Godoy (Educação), Marcelo Queiroga (Saúde), Ronaldo Bento (Cidadania), Daniel Ferreira (Desenvolvimento Regional), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), entre outros.