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Volta as aulas. Levar ou não levar os filhos para as compras do material escolar?

Tradicionalmente os meses de janeiro e fevereiro, trazem despesas extras. E a compra do material escolar está no topo da lista. É comum que os pais vejam como melhor opção deixar os filhos em casa, para que possam garantir gasto menor na hora das compras. O pressuposto é que o filho não estando, fica mais fácil escolher os melhores preços.
Vamos repensar juntos: Essa é uma excelente oportunidade para envolver seu filho com os estudos, mesmo ainda estando em período de férias. Que tal pensar no material escolar como o primeiro passo para ter um ano de sucesso na escola e nos estudos?

Envolver seu filho em todo o processo, desde a definição do quanto vão gastar, à pesquisa de preços e compra em si, traz benefícios, como:
Melhora da autoestima – ao sentir que você confia na capacidade de compreensão e participação dele, ele cria imagem melhor de si e se prepara para desafios de aprendizagem que enfrentará durante o ano letivo.
Senso de responsabilidade – ao ter que escolher entre modelos de materiais, considerando se estão dentro do orçamento, seu filho assume a responsabilidade por cuidar melhor deles. Ele vai valorizar e preservar,
assim como a relação com o dinheiro apresenta melhora. Tudo isso será refletido no aluno que ele se tornará quando as aulas voltarem.

Estímulo à criatividade – essa é uma excelente oportunidade para deixar que a imaginação entre em ação. Proponha um orçamento e deixe que seu filho quebre a cabeça para otimizar o que tem disponível. Como manter materiais do ano anterior, fazendo isso, ele pode direcionar aquele valor para outros produtos. Algumas possibilidades são encapar cadernos, trocar com amigos ou primos as mochilas, de forma que cada um comece o ano letivo com uma bolsa diferente, apontar e organizar lápis pouco utilizados etc.
Enriquecimento da memória de longo prazo – ao focar na compra dentro dos limites de preço combinados, muitas novas conexões são formadas. Para que a experiência seja ainda mais positiva, deixe que seu filho participe do momento do pagamento também. Ele pode ajudar a passar o material no caixa, colocar na sacola e até mesmo passar o cartão de crédito. O único cuidado é adequar à idade e maturidade dele. A pergunta frequente é a partir de que idade a criança está pronta para esse momento. E a resposta é simples:
se ela já sabe qual o lápis predileto, por exemplo, está pronta para escolher entre duas opções. Na prática, isso significa que você, responsável, faz a pesquisa e deixa que seu filho escolha entre duas opções que estão dentro do orçamento previsto. E aproveite para explicar: essas duas mochilas estão no preço que podemos pagar. Qual delas você escolhe? Para fechar com chave de ouro, não se esqueça de elogiar a participação que seu pequeno teve na manutenção do orçamento da família!

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