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Síndrome da Gaiola – Aumento da Ansiedade Pós Pandemia em Crianças

Você tem observado as crianças neste último ano, após a reclusão pela pandemia do Coronavírus?

De acordo com dados do Unicef, no Brasil cerca de 22% de adolescentes e jovens tem relatado sentir-se deprimido ou desmotivado. Cerca de 25% da população mundial desencadeou ansiedade ou depressão após a pandemia de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), tendo aumentado o número de suicídio entre os jovens, e uma em cada 4 crianças e adolescentes diz sentir-se ansioso ou depressivo, sem motivação ou com medo de sair de casa (Síndrome da Gaiola) de acordo com estudo da USP. Isso tudo devido, em muito, ao estresse desencadeado pela pandemia que iniciou em final de 2019, e as pessoas mais frágeis e com menos recursos psicológicos para lidar com o estresse acabaram desenvolvendo quadros psiquiátricos mais graves.

Mesmo com o retorno das atividades a quase total normalidade, muitas crianças e jovens ainda permanecem usando máscaras, ou mesmo preferindo não fazer muitas atividades que exijam sair de casa e até sentem-se inseguros em ficar sozinhos em casa.

O medo é um sentimento, muitas vezes com razões muito inconscientes, que de acordo com sua intensidade e domínio do pensamento, paralisa qualquer ação possível em um Ser humano.

Mas o que fazer diante deste cenário?

Primeiro de tudo, não faça pouco caso dos medos da criança, respeite este sentimento, pois ela não sabe lidar com ele e precisa do adulto para sentir-se segura.

Segundo, procure encorajar a criança aos poucos a fazer atividades ao ar livre, sempre na companhia de um adulto em quem ela confie. Aos poucos ela vai se dando conta de que pode estar segura em outros ambientes que não seja somente sua casa.

Para o jovem que demonstra isolamento dentro de casa. Vá até ele, respeitando seu espaço, mas procure aos poucos se aproximar e convide-o a fazer alguma atividade de que possa gostar. Pergunte primeiro, o que gostaria de fazer, e disponha-se a fazer junto mesmo que você não domine o assunto. É uma possibilidade de você também aprender mais sobre o universo da criança ou do adolescente.

Lembre-se que tudo parte do respeito as individualidades e limitações de cada um. Você também precisou pisar lentamente em alguns terrenos para sentir-se seguro em muitos momentos da sua vida. E sem dúvidas, lembre-se desta regra fundamental. É o adulto que precisa se acercar do universo da criança ou adolescente e não o contrário. Pois o adulto por ter vivido esta etapa da vida, tem mais recursos pra lidar com as situações adversas que possam surgir.

Ficou com alguma dúvida ou quer contribuir com este assunto, manda pra mim, vou ficar grata em publicar e dialogar sobre.

Amém, Aleluia, Saravá, Namastê!!!

 

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